«-(...) Peço-lhe que me cure do desespero.
- Desespero? Nietzsche largou a pasta e
inclinou-se para a frente.
– Que tipo de desespero? Não vejo nenhum
desespero.
- Não á superfície. Aí, pareço viver uma vida satisfatória. Mas sob a superfície, reina o desespero. O senhor pergunta que espécie de desespero? Digamos que a minha mente não
me pertence, que sou invadido e atacado por pensamentos estranhos e sórdidos.
Como resultado, sinto menosprezo por mim próprio e duvido da minha integridade. (...) Quem é que tem formação?
A quem posso recorrer? A um médico? Tal tratamento não faz parte
do curriculum médico. A um líder religioso? Devo adoptar os contos de fadas religiosos? (...) O senhor, um filósofo da vida, dedica o seu tempo
a contemplar exactamente as questões que confundem a minha vida.
A quem recorrer, senão a si?»
20 agosto 2007
Café dos Poetas recomenda Quando Nietzsche chorou, de Irvin D. Yalom
Irvin D. YALOM, Quando Nietzsche chorou, pp. 149-150
Poetices de
lady.bug
às
23:27
6
foram os poetas que passaram por aqui
19 agosto 2007
Nova Exposição de Fotografia "CASTELO DOS MOUROS"
Inauguração dia 20 de AGOSTO da nova Exposição de Fotografia
intitulada "Castelo dos Mouros", autoria SD.
Poetices de
Sandra Domingos
às
18:53
1 foram os poetas que passaram por aqui
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