Pequenina
És pequenina e ris ... A boca breve
É um pequeno idílio cor-de-rosa ...
Haste de lírio frágil e mimosa!
Cofre de beijos feito sonho e neve!
Doce quimera que a nossa alma deve
Ao Céu que assim te faz tão graciosa!
Que nesta vida amarga e tormentosa
Te fez nascer como um perfume leve!
O ver o teu olhar faz bem à gente ...
E cheira e sabe, a nossa boca, a flores
Quando o teu nome diz, suavemente ...
Pequenina que a Mãe de Deus sonhou,
Que ela afaste de ti aquelas dores
Que fizeram de mim isto que sou!
Florbela Espanca, in "Livro de Mágoas"
18 agosto 2009
Para o meu pequenino Rodrigo
Poetices de
olinda silva
às
10:54
Marcadores: amor, Florbela Espanca, parabéns
Assinar:
Postar comentários (Atom)
3 comentários:
ººº
Oh Olinda (minha mãe é Deolinda), nunca tinha vindo aqui, sabes que gostei... não te via uma poeta.
As mulheres por vezes, surpreendem-me p'la positiva, claro.
0000000__________000______000000
00000000_________000_____000__000
000___00_________000____000____000
000___00_________000____000____000
0000000__________000____000____000
0000000____000___000____000____000
000___00___000___000____000____000
000___00___000___000____000____000
00000000____0000000______000__000___000___000___000
0000000______00000________000000____000___000___000
Jota...
Ainda bem que te surpreendi. É tão raro, hoje em dia, surpreendermos as pessoas pela positiva, parece que já ninguém acha graça a nada!?
Mas não sou poeta, quem me dera, adoro, isso sim, a poesia.
Beijo par ti.
Postar um comentário